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Epicondilites (Dor no Cotovelo)

  • rafaelpierami
  • 3 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Epicondilite é um termo utilizado para descrever patologias que ocorrem nos tendões que se originam nas proeminências ósseas na região do cotovelo: quando acomete a parte lateral do cotovelo (tendão comum extensor no epicôndilo lateral) é denominada EPICONDILITE LATERAL, também conhecida como “cotovelo do tenista” (“tennis elbow”); por outro lado, quando acomete a parte medial do cotovelo (tendões flexo-pronadores no epicôndilo medial) é denominada EPICONDILITE MEDIAL, ou “cotovelo do golfista” (“golfer’s elbow”).

Apesar de o nome sugerir processo inflamatório, não trata-se apenas de uma inflamação no tendão; consiste principalmente em microtraumas repetidos pelo uso excessivo desses tendões, que evoluem para um quadro de modificação estrutural desses tendões (hiperplasia angiofibroblástica), semelhante a um processo degenerativo (tendinose).







Fatores de risco


· Esportes ou atividades profissionais que exigem movimentos repetitivos do punho

· Esportes ou atividades profissionais que exigem forças em varo ou valgo no cotovelo

· Atividades profissionais que exigem levantamento de pesos acima de 20kg, força excessiva de prensão palmar e/ou exijam exposição a atividades vibratórias no cotovelo (construção civil, encanadores, carpintaria, etc)

· Trauma


Sintomas


· Dor insidiosa e progressiva no epicôndilo

· Piora da dor com movimentos ou esforço com o punho e mão

· Alterações de sensibilidade nos dedos da mão (quando associado a síndrome compressiva de nervo)



Diagnóstico


O diagnóstico é essencialmente clínico, através da história e exame físico. Exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia e ressonância magnética podem auxiliar na avaliação dos tendões, bem como detectar outras patologias que podem causar dor nesse local.


RNM demonstrando Tendinose e Ruptura Parcial da Massa Comum Extensora

RNM demonstrando Tendinose e Lesão Parcial da Massa Comum Flexora




































Tratamento


As epicondilites, geralmente, apresentam boa resposta ao tratamento não cirúrgico, que consiste em:

· Medicações analgésicas e anti-inflamatório/corticóide

· Gelo local (2 ou 3x/dia por 10 minutos)

· Exercícios de alongamento diários

· Modificação das atividades

· Repouso

· Adequação da prática esportiva

· Fisioterapia motora

· Acupuntura

· Terapia por ondas de choque

· Infiltrações (anestésico, corticoide, PRP, aspirado de medula, ácido hialurônico)


Se houver falha do tratamento não cirúrgico, a cirurgia pode ser indicada para ressecar o tecido degenerado (doente). Existem 2 métodos cirúrgicos para o tratamento das epicondilites: cirurgia aberta ou cirurgia artroscópica






 
 
 

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